O biólogo, o matemático e o teólogo
Um biólogo, um matemático e um teólogo estão parados entre dois pontos de
ônibus. Vem um ônibus e na primeira parada sobem 10 pessoas. 100 metros para frente, na segunda parada, 11 pessoas descem do ônibus.
O teólogo: Um milagre!! Um milagre!!
O biólogo: Que nada, eles se reproduziram!
O matemático, após pensar alguns segundos: Se mais alguém entrar no ônibus ele fica vazio de novo!
Este blog tem por finalidade divulgar notícias e informações relevantes sobre o PIBID Matemática no Colégio Estadual Arnaldo Faivro Busato, bem como compartilhar atividades aplicadas e desenvolvidas com os alunos do projeto para todos os interessados nele. Também desejamos através deste, mostrar como a matemática pode ser divertida e influenciar aos demais professores a desenvolverem atividades diversificadas nas aulas de matemática.
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
DESAFIO
Qual a idade de cada um dos 3 filhos desta Sra?
Um matemático especialista em lógica foi até a casa de uma Sra. e perguntou a idade dos seus 3 filhos. A Sra. respondeu: O produto da idade deles é 36 e a soma é o número da casa em frente a minha. O Matemático foi até o quintal, verificou o número e disse para a Sra: com estas informações eu ainda não consigo saber. A Sra. complementou: ah, sim, o mais velho toca piano. Qual é, portanto, a idade dos três filhos da Sra.?
Poesia Matemática
Poesia Matemática
Millôr Fernandes
Às folhas tantas
do livro matemático
um Quociente apaixonou-se
um dia
doidamente
por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a do ápice à base
uma figura ímpar;
olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo retangular, seios esferóides.
Fez de sua uma vida
paralela à dela
até que se encontraram
no infinito.
"Quem és tu?", indagou ele
em ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram
(o que em aritmética corresponde
a almas irmãs)
primos entre si.
E assim se amaram
ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação
traçando
ao sabor do momento
e da paixão
retas, curvas, círculos e linhas sinoidais
nos jardins da quarta dimensão.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidiana
e os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E enfim resolveram se casar
constituir um lar,
mais que um lar,
um perpendicular.
Convidaram para padrinhos
o Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
sonhando com uma felicidade
integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones
muito engraçadinhos.
E foram felizes
até aquele dia
em que tudo vira afinal
monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
freqüentador de círculos concêntricos,
viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
uma grandeza absoluta
e reduziu-a a um denominador comum.
Ele, Quociente, percebeu
que com ela não formava mais um todo,
uma unidade.
Era o triângulo,
tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era uma fração,
a mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser
moralidade
como aliás em qualquer
sociedade.
Texto extraído do livro "Tempo e Contratempo", Edições O Cruzeiro - Rio de Janeiro, 1954, pág. sem número, publicado com o pseudônimo de Vão Gogo.
Assinar:
Postagens (Atom)