Projeto de xadrez


[Desenvolvendo saberes através do xadrez]
[Mônica Piotsckowski]a, [Joel Tiago de Medeiros Tavares]b, [Marieli Musial Tumelero]c
a [Acadêmica do Curso de Licenciatura em Matemática da UTFPR – Campus Pato Branco], Email: [monicapiots@hotmail.com]
b [Acadêmico do Curso de Licenciatura em Matemática da UTFPR – Campus Pato Branco]
c [Professora da UTFPR – Campus Pato Branco - Orientadora do Projeto]
         A origem do xadrez, como de tantas outras antigas invenções, parece encontrar-se escondida na obscuridade dos tempos. Incerto quanto à época em que foi criado, e quanto a quem, com ardilosa criatividade, o tenha concebido. Porém, acredita-se que tal jogo, pela evidência escrita, pictórica, escultora e de figuras avaliadas por arqueólogos e historiadores, é provável que tenha surgido no Egito à cerca de 1.500 a.C. Tal hipótese baseia-se no fato de que as tumbas dos faraós e muitos dos antigos monumentos e colunas egípcias têm representadas figuras e tabuleiros de xadrez. (BLANCO, 2008)
         Por sua característica de exercitar de forma competitiva e saudável o cérebro do homem, o xadrez expandiu-se de um simples jogo regional ao apaixonante esporte que é hoje. Até os dias atuais foram muitas as evoluções, sempre seguindo em paralelo aos rumos que tomou a história da humanidade.  As regras e os movimentos das peças sofreram alterações ao longo do tempo, mas ultimamente são as mesmas desde o século XV. (PIMENTA, 2009)
Ainda segundo Pimenta,

O xadrez é levado ao Ocidente com a invasão do Império Persa pelos Árabes. A partir daí então, foram mudadas algumas peças, o jogo perde o fator sorte e passa a depender tão somente dos conhecimentos de cada jogador. As capacidades de memória, estratégia, combinação, tomada de decisões e bom senso tornam-se elementos primordiais ao bom jogador de xadrez. Surgem os primeiros campeões, o xadrez se expande cada vez mais atingindo também o novo continente. Sua difusão só não é mais ampla pela forte discriminação que há na época contra negros e mulheres. Passam-se os séculos e o xadrez continua presente na sociedade, sempre com seu aspecto dinâmico e realista. (2009)
        
            O xadrez chegou a ser disputado como exibição em algumas olimpíadas, mas depois de contestado seu lado esportivo foi retirado. Entretanto, o xadrez reapareceu com sua participação importantíssima na Guerra Fria, tornando-se ainda mais difundido em todo planeta e tendo até hoje a segunda maior federação do mundo em número de filiados, a FIDE (Federação Internacional de Xadrez) com cerca de 200 países, sendo de longe, o esporte mais praticado no mundo. (BLANCO, 2009)
         Nos últimos anos, muitas são as iniciativas que estão sendo criadas em apoio a atividades voltadas ao xadrez em todo o mundo, e cada vez mais se tem falado sobre suas características benéficas no desenvolvimento intelectual de crianças e jovens de forma atraente e extremamente eficaz.
         Um ótimo exemplo é o caso das irmãs Polgar. Susan (Zsuzsa), Primeira Grande Mestre Internacional e Campeã Mundial Feminina de Xadrez, 1996-99. Sofia (Zsófi), Grande Mestre de Xadrez e Campeã Mundial sub-20. E Judit, Grande Mestre e considerada uma das melhores jogadoras de xadrez de todos os tempos entre homens e mulheres. Todas estão entre os melhores jogadores de xadrez do mundo, deixando pra trás diversos nomes importantes do esporte, inclusive homens. Todas fizeram parte de uma curiosa experiência de seu pai, o psicólogo László Polgar. Tal experiência confirmou o que o pai das três irmãs sempre defendeu, a teoria behaviorista de Jonh B. Watson, de que um gênio não nasce gênio, mas pode ser criado. László acreditava que as filhas não aprenderiam muito indo a escola todos os dias, por isso todas foram educadas em casa, em um rigoroso regime de estudo. Inicialmente, László queria criar um gênio em matemática, mas devido ao interesse de Susan, sua filha mais velha, pelo xadrez, ele passou a dedicar sua atenção ao esporte. O mesmo ocorreu com as outras duas irmãs, comprovando a teoria do pai e espantando o mundo do xadrez, ao ver três meninas conquistando os tabuleiros mundiais, espaço este ainda dominado pelos homens. As três irmãs são a prova viva do que o xadrez pode provocar nas mentes em que ele vive constantemente. (HEINZEL, 2012)
         Neste aspecto psicológico, vários são os pesquisadores e educadores que apresentam suas opiniões a respeito da prática de jogos, especialmente do xadrez, no desenvolvimento das crianças.
         Segundo Piaget (1991) o jogo, na infância para a formação adulta, constitui o pólo extremo da assimilação da realidade no ego, tendo relação com a imaginação criativa que será fonte de todo o pensamento e raciocínio posterior. No jogo, o pensamento da criança é dominado pela preocupação da satisfação individual.
         De acordo com as ideias de Vygotsky (1991), a influência de um brinquedo, de um jogo, é enorme no desenvolvimento de uma criança, especialmente nas menores. É no brinquedo que ela aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de numa esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas e não dos incentivos fornecidos pelos objetos externos.
No âmbito do xadrez o autor ainda afirma:

Embora no jogo de xadrez não haja uma substituição direta das relações da vida real, ele é, sem dúvida, um tipo de situação imaginária. O mais simples jogo com regras transforma-se imediatamente numa situação imaginária, no sentido de que, assim que o jogo é regulamentado por certas regras, várias possibilidades de ação são eliminadas. (VYGOTSKY, 1991, p.64)

            Segundo Dauvergne (2012), o xadrez é uma das ferramentas educacionais mais poderosas disponíveis para fortalecer a mente de uma criança. O xadrez é uma arma pedagógica especialmente efetiva. Pode desafiar igualmente as mentes de meninas ou meninos, ricos ou pobres, talentosos e atléticos ou não. Pode ensinar às crianças a importância de planejar e as consequências de suas decisões. Mais adiante, ensina como concentrar-se, como ganhar e perder com elegância, como pensar lógica e eficazmente, e como tomar decisões duras e abstratas para sua idade.
         Neste sentido, Blanco comenta que:
Na partida o enxadrista deve tomar decisões em cima de um processo de análise da situação plantada sobre o tabuleiro; este processo tem em princípio um caráter eminentemente lógico; quando em situações de incertezas seu pensamento tende a buscar novas alternativas, construir novas idéias; em uma palavra, ser criativo. (2008, p.67)
         Nos últimos anos, com a importância que o xadrez vem tendo no desenvolvimento intelectual humano, o tema “xadrez e educação” tem estado mais presente nos debates institucionais. Todavia em países em desenvolvimento, salvo algumas exceções, os jogos de estratégia ainda não são muito comumente utilizados em sala de aula. No Brasil, a implantação do xadrez nas escolas já é vista como fundamental por pedagogos e coordenadores, e isto vem sendo feito, mais especificamente nos últimos quinze anos. (PIMENTA, 2012)
         No estado do Paraná o projeto encontra-se em fase bastante avançada, sobretudo pelos esforços do grande mestre Jaime Sunye Neto e de sua equipe de trabalho. Em Curitiba já existem torneios que mobilizam mais de oitocentas crianças em cada etapa, e em todo estado estima-se que o número de alunos envolvidos com o xadrez passe de quinhentos mil.
         Na cidade interiorana de Francisco Beltrão, no sudoeste do estado, à cerca de 460 km da capital Curitiba, isso não é diferente. Coordenado pelo professor de educação física, vice-presidente do interior da Federação de Xadrez do Paraná – FEXPAR, e presidente do Clube de Xadrez da cidade: Jerry Pilati, o projeto “Da Escola para a Vida” que acontece desde 2001, engloba 21 escolas da Rede Municipal de Educação, e envolve cerca de 8 mil alunos em aulas semanais de xadrez.
         Tal projeto é apoiado totalmente pelas autoridades governamentais da cidade, escolas, equipes pedagógicas, pais e alunos. Sendo muitas as atividades motivadas aos alunos e a capacitações dos professores, tais como simultâneas, torneios, xadrez gigante, xadrez pedagógico, cursos, visitas as escolas, palestras, etc. Sendo que todos os envolvidos apóiam e acreditam que esta iniciativa pode e está dando muito certo, na busca de proporcionar aos nossos alunos uma formação e um desenvolvimento intelectual superior aos demais.
         Tendo em vista todos esses aspectos benéficos do xadrez no desenvolvimento intelectual, o interesse dos alunos e nossa afinidade com o jogo, foi que resolvemos desenvolver um projeto voltado para este esporte. Intitulado “Desenvolvendo saberes através do xadrez”, este projeto está sendo desenvolvido vinculado ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência- PIBID Matemática, da UTFPR - campus Pato Branco/PR, do qual somos bolsistas.
         A proposta básica do projeto é comprovar que o xadrez é realmente muito importante no desenvolvimento das crianças no âmbito escolar, especificamente na área da matemática. E também saber em quais aspectos a prática do jogo contribui e em que nível de aproveitamento isso acontece.
         Os alunos participantes do projeto são estudantes do Colégio Estadual Arnaldo Faivro Busatto, do distrito de Nova Concórdia, interior da cidade de Francisco Beltrão, já mencionada anteriormente. Inicialmente, para este projeto de xadrez, os alunos foram avaliados com alguns exercícios de matemática retirados do Banco de Questões da Obmep 2010, para que assim pudéssemos ter uma noção de qual era o nível do raciocínio lógico e matemático de cada um.
         A partir disso, iniciamos as aulas no projeto. Essas acontecem uma vez por semana, durante uma hora e meia, nas dependências do colégio. O conteúdo que está sendo desenvolvido inicia do básico, como regras e movimentos de peças, e pretende ir até os conteúdos mais avançados possíveis, como por exemplo, análise crítica de partidas importantes e exercícios avançados de raciocínio.
         Como os alunos que estão participando das aulas de xadrez também participam das atividades do projeto PIBID – Matemática, que ocorre no colégio a cerca de dois anos e meio, poderemos analisar de perto e constantemente o processo de desenvolvimento desses alunos através do xadrez, e se realmente ele é benéfico ou não. Além disso, ao final do projeto de xadrez faremos diversas atividades avaliativas para comprovar os resultados.
         As aulas de xadrez tiveram início em 12 de junho de 2012, com dez alunos participantes, e aulas uma vez por semana, seguindo o calendário escolar até o final do ano letivo. No decorrer do projeto vamos organizar alguns torneios em sala e um torneio interno, envolvendo todos os alunos do colégio. Os melhores classificados neste serão motivados a participar do Festival de Xadrez, que ocorre todos os anos em Francisco Beltrão e envolve as escolas do município.
         Esperamos que esta pequena iniciativa renda bons frutos e resultados positivos no seu desfecho, que os alunos possam absorver alguma coisa boa dessa experiência e que outros educadores também se sintam motivados a desenvolver atividades neste sentido. Para nós, futuros professores, com certeza será muito gratificante e de grande valia em nossa carreira.
         “Educar é semear com sabedoria e colher com paciência.” (Augusto Cury)
Referências
[1] [BLANCO], [U]. ([2008]) [Por que xadrez nas escolas?]. [Tradução de: PILATI, J.] [Francisco Beltrão].[Berzon].[p. 143].

[2] [DAUVERGNE], [ P ]. [O caso do xadrez como ferramenta para desenvolver as mentes de nossas crianças]. [Disponível em: <http://imagens.pontofrio.com.br/html/conteudo-produto/12-livros/275580/275580.pdf>]. [Acesso em: 06 jul. 2012].

[3] [HEINZEL[, [F]. [Die Polgár-Schwestern, Homeschooling und die Erziehung von Genies]. [Disponível em: <http://www.freiewelt.net/blog-2677/die-polg%E1r-schwestern,-homeschooling-und-die-erziehung-von-genies.html>]. [Acesso em: 03 jul. 2012].

[4] [PIAGET], [J]. ([1991]) [Seis estudios de psicologia]. [Tradução de: MARFA, J.] [Barcelona].[ Aragó].[p.203].

[5] [PIMENTA], [C]. [Xadrez: esporte, história e sua influência na sociedade]. [Disponível em: < http://www.cdof.com.br/xadrez.htm>]. [Acesso em: 28 jun. 2012].

[6] [VIGOTSKY],[L].([1991]) [A formação social da mente]. [Tradução de: SILVA, M.] [4 ed]. [São Paulo].[Martins Fontes].[p.90].


Este resumo foi enviado para o evento Bienal de Matemática 2012, a realizar-se em dezembro deste ano, mas que infelizmente, pelo número e qualidade dos trabalhos inscritos, não foi aceito. 
A seguir, temos algumas fotos do projeto:




















Nos últimos anos, com a importância que o xadrez vem tendo no desenvolvimento intelectual humano, o tema “xadrez e educação” tem estado mais presente nos debates institucionais. Todavia em países em desenvolvimento, salvo algumas exceções, os jogos de estratégia ainda não são muito comumente utilizados em sala de aula. No Brasil, a implantação do xadrez nas escolas já é vista como fundamental por pedagogos e coordenadores, e isto vem sendo feito, mais especificamente nos últimos quinze anos.
No estado do Paraná o projeto encontra-se em fase bastante avançada, sobretudo pelos esforços do grande mestre Jaime Sunye Neto e de sua equipe de trabalho. Em Curitiba já existem torneios que mobilizam mais de oitocentas crianças em cada etapa, e em todo estado estima-se que o número de alunos envolvidos com o xadrez passe de quinhentos mil.
Na cidade de Francisco Beltrão, no sudoeste do estado, à cerca de 460 km da capital Curitiba, isso não é diferente. Coordenado pelo professor de educação física, vice-presidente do interior da Federação de Xadrez do Paraná – FEXPAR, e presidente do Clube de Xadrez da cidade: Jerry Pilati, o projeto “Da Escola para a Vida” que acontece desde 2001, engloba 21 escolas da Rede Municipal de Educação, e envolve cerca de 8 mil alunos em aulas semanais de xadrez.
Tal projeto é apoiado totalmente pelas autoridades governamentais da cidade, escolas, equipes pedagógicas, pais e alunos. Sendo muitas as atividades motivadas aos alunos e a capacitações dos professores, tais como simultâneas, torneios, xadrez gigante, xadrez pedagógico, cursos, visitas as escolas, palestras, etc. Sendo que todos os envolvidos apóiam e acreditam que esta iniciativa pode e está dando muito certo, na busca de proporcionar aos nossos alunos uma formação e um desenvolvimento intelectual superior aos demais.
Tendo em vista todos esses aspectos benéficos do xadrez no desenvolvimento intelectual, o interesse dos alunos e nossa afinidade com o jogo, foi que resolvemos desenvolver um projeto voltado para este esporte. Intitulado “Desenvolvendo saberes através do xadrez”, este projeto foi desenvolvido vinculado ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência- PIBID Matemática, da UTFPR - campus Pato Branco/PR, do qual somos bolsistas.
A proposta básica do projeto era comprovar que o xadrez é realmente muito importante no desenvolvimento das crianças no âmbito escolar, especificamente na área da matemática. E também saber em quais aspectos a prática do jogo contribui e em que nível de aproveitamento isso acontece.
Os alunos participantes do projeto são estudantes do Colégio Estadual Arnaldo Faivro Busatto, do distrito de Nova Concórdia, interior da cidade de Francisco Beltrão, já mencionada anteriormente. Inicialmente, para este projeto de xadrez, os alunos foram avaliados com alguns exercícios de matemática retirados do Banco de Questões da Obmep 2010, para que assim pudéssemos ter uma noção de qual era o nível do raciocínio lógico e matemático de cada um.
A partir disso, iniciamos as aulas no projeto no dia 12 de junho de 2012. Essas acontecem uma vez por semana, durante uma hora e meia, nas dependências do colégio, sendo as aulas ministradas a cerca de 10 alunos do 6º e 7º ano do Ensino Fundamental. O conteúdo que foi desenvolvido inicia do básico, como regras e movimentos de peças, e pretende ir até os conteúdos mais avançados possíveis, como por exemplo, análise crítica de partidas importantes e exercícios avançados de raciocínio.
Inicialmente, as aulas tiveram como tema a história do xadrez, seu surgimento, desenvolvimento e importância histórica e atual. Também fizemos algumas menções sobre campeonatos, regras, comportamento, etc.
Quanto ao conteúdo, de início foi a posição do tabuleiro, nomes das casas, posição e movimento das peças, movimentos especiais e registros de partidas. Além disso, foram trabalhados alguns exercícios envolvendo regras, de xeque-mate, de lances impossíveis, etc.
Posteriormente, iniciamos conteúdos mais avançados, como finais de partidas, mate de rei e dama, mate de rei e torre; além de tipos de aberturas, dicas de boas e más jogadas em cada momento da partida e exercícios de fixação.
Durante estas semanas que decorreram deste o início do projeto, buscamos sempre motivar os estudantes para a realização do mesmo, e os possíveis resultados que ele terá em suas mentes. Como exemplos, falamos de vários grandes nomes do xadrez, e em especial sobre as irmãs Polgar, sobre as quais mostramos um filme: “Mente brilhante”, que comenta como elas se tornaram gênios através deste jogo.
Como forma de motivação e avaliação dos resultados do projeto,os alunos participaram, no dia 19 de setembro de 2012, do XI Festival de Xadrez, que acontece todos os anos em Francisco Beltrão e envolve as escolas municipais da mesma. Como todos os alunos participaram pela primeira vez de uma competição do gênero, eles não conseguiram nenhuma medalha, porém foram muito bem no decorrer do festival, ficando em posições intermediárias ao final do mesmo. Mas, muito mais que medalhas, eles ganharam experiência, motivação e confiança em si próprios.
Como os alunos que participaram das aulas de xadrez também participam das atividades do projeto PIBID – Matemática, que ocorre no colégio a cerca de dois anos e meio, e pudemos analisar de perto e constantemente o processo de desenvolvimento desses alunos através do xadrez, e que ele é realmente benéfico. Depois que começamos a trabalhar com o xadrez, os alunos ficaram mais atentos, mais disciplinados, passaram a analisar mais e melhor tudo que lhes era proposto, enfim, desenvolveram beneficamente suas mentes. Não foi possível analisar mais profundamente os benefícios do xadrez, já o projeto foi de curta duração, porém só foram vistas melhoras no decorrer do mesmo.
Em nossa proposta inicial estava previsto a realização de um torneio de xadrez envolvendo todos os alunos da escola, porém isto não foi possível devido as atividades e organização da escola. Com isso, resolvemos convidar o enxadrista beltronense Fernando Brizola, número um do ranking na região sudoeste do Paraná, para fazer um minicurso com nossos alunos, dar algumas dicas, falar sobre suas experiências como enxadrista, como o xadrez foi e é importante em sua vida, e tudo que ele conquistou através deste esporte. Neste dia, ainda foi realizada uma pequena gincana sobre xadrez, e do qual o Fernando participou e ajudou a desenvolver.
Ao fim deste ano, vemos que tudo o que foi feito foi bem aproveitado e de grande valia para todos os envolvidos neste projeto, nós, assim como os alunos, aprendemos e crescemos muito depois desta nova e distinta experiência. Esperamos que nossos alunos tenham aproveitado ao máximo esta oportunidade e continuem a praticar este esporte tão interessante que é o xadrez.
Acreditamos que o “Desenvolvendo saberes através do xadrez” honrou seu nome e realmente, se não desenvolveu, mas contribuiu com a construção dos saberes.
A seguir temos algumas fotos do Festival de Xadrez de Francisco Beltrão e da Gincana de Xadrez, eventos dos quais nossos alunos fizeram parte: 










































































Posteriormente, seguem alguns slides de conteúdos trabalhados com os alunos durante este projeto.





















































































































































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